O sol estava quente. O asfalto parecia estar mais.
O movimento na rua era intenso, carros iam e vinham em uma velocidade exagerada para uma rua urbana. E lá estava ela: balançando de um lado para o outro com o vento que os carros traziam.
Parei por um instante para observar. Você devia fazer o mesmo: isso pode mudar o seu dia, como mudou o meu.
O sol batia, o vento batia. Mas ela se manteve de pé. Isso é resiliência.
Se até hoje você não entendia muito bem esse termo, agora tudo ficará claro para sempre em sua mente: resiliência é manter-se. Resiliência é pertencer tanto a si mesmo, que nenhuma interferência externa pode te quebrar ou modelar, por mais forte que ela ‘bata’.
Quando eu vi essa borboleta, lembrei dos inúmeros ventos que passam por nossas vidas frequentemente. São muitos, não é mesmo? Às vezes eles vem sem intervalos.
Mas, se tem uma coisa que esses ventos provam é que não temos condições de mudar fatores externos a nós. Daí vem a necessidade de semearmos nosso interior de forma que as raízes se tornem tão profundas que nada mais possa nos tornar infrutíferos.
Por isso, se cultive.
Se regue com seus hobbies.
Se adube com suas aventuras.
Se dê tempo para crescer.
Se permita apreciar a natureza que há em você e seu entorno.
Se entregue a leituras que te façam se sentir inspirado.
Lembre-se que as mudanças são importantes, por isso, ser resiliente não é estar conformado. Pois, enquanto a resiliência te ensina a não perder sua essência o conformismo apenas te priva de descobrir seu valor.
Se mova, mas nunca ao ponto de esquecer quem você é.