Qual foi a última vez em que você fez algo pela primeira vez?

Li a frase escolhida para o título de nosso artigo na parede de um hotel que tinha um enorme quadro negro para os visitantes registrarem ‘o que a criatividade ou lembrança lhes permitisse’. Na verdade, por ser um local onde muitos se hospedavam enquanto viajavam e conheciam novas possibilidades, considerei essa indagação um tanto quanto apropriada. Mas, quando pensei um pouco sobre isso, tive a seguinte reflexão: porque esperar um momento como uma viagem para ter a primeira impressão de uma coisa ? Porque não trazer este conceito para o dia a dia, ou seja, para a rotina ?

Muitas pessoas reclamam. Reclamam do clima, se está com sol, mas, caso esteja frio… Tente acertar…Reclamam também! Reclamam das outras pessoas com as quais convivem, dos lugares que frequentam, dos hábitos que tem, ou seja, da vida. A questão é: se tudo está ‘tão ruim’ ao ponto de só conseguir emitir queixas, será que não passou da hora de fazer diferente?

“- Mas eu não posso mudar de casa, de emprego, de faculdade ou até de país, não neste momento”. Quem disse que fazer diferente envolve apenas grandes mudanças?

É claro que grandes mudanças são perfeitamente possíveis se algo tem lhe incomodado insistentemente. Mas, muitas vezes, o ‘fazer diferente’ requer mudanças simples. Quer dizer usar um caminho diferente do que esta acostumando a passar, cozinhar algo novo, conversar com pessoas que nunca havia trocado um ‘bom dia!’. Ou seja, estas mudanças dependem da sua visão de possibilidade de quebra de rotina, que, muitas vezes, poderá trazer um resultado surpreendentemente almejado. Lembremos de Albert Einstein, que disse que “Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”. Se você faz a mesma receita, como espera experimentar um sabor diferente?

Por isso trouxe este tema hoje: independentemente do que você é, ou do que você faz, precisa se perguntar: “Qual foi a última vez em que fiz algo pela primeira vez?”! Se demorar para responder, você esta engessado pela rotina. Comece a exercitar, assim, quando você responder prontamente esta questão, poderá sentir a sensação de que é governante da própria vida.

Quando nos permitirmos ter essa visão em nossa vida pessoal, nossa vida profissional se beneficia simultaneamente. Afinal, se você é capaz de se abrir a opções pessoalmente, no cenário em que se encontra o mercado de trabalho, você será um destaque profissionalmente por ser flexível. Além disso, a partir das recompensas que esse comportamento lhe proporcionará, a sua satisfação será maior, trazendo benefícios para todos as áreas pelas quais você se divide, seja como autônomo, funcionário, aluno, pai/mãe, dentre outros.

Ás vezes, é preciso ser menos ‘técnico’ é mais ‘humano’. Esta é a proposta do artigo de hoje: inspirar novas conquistas usando você mesmo como impulsionador do seu sucesso diário. Afinal, quem, melhor do que você mesmo, pode te fazer feliz?

Publicado em 10/11/16 no Café digital.

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