Se você não gosta do seu trabalho, não é ele que tem que mudar…

Tenho uma notícia para você que pode ser boa (se você encarar como um conselho amigo) ou ruim (se você prefere a inércia): Se você não gosta do seu trabalho, não é ele que tem que mudar, e sim, VOCÊ.

Muitas vezes ouvimos comentários que, ao meu ponto de vista, não fazem sentido algum. Tais como: “Hoje o dia de trabalho está difícil, não para de entrar clientes!” ou, até mesmo, “Este novo funcionário é um perigo; está entregando mais resultados que nós”.

O mais inusitado é que comentários semelhantes a estes são mais comuns do que ouvimos e, até mesmo, podemos imaginar. Daí que surge a questão: O que precisa ser ajustado?

A verdade é que, se você não gosta do que faz, não vale a pena continuar onde está, pois está perdendo o que há de mais preciso: tempo. E, não é só o seu! É o tempo da empresa na qual você está atuando também.

Pense logicamente. Se você dorme em média 8 horas e trabalha 8 horas (sem gostar do que faz), te restam apenas 8 horas por dia para viver satisfatoriamente. Ou seja, você está vivendo apenas um terço da sua vida!

Um terço parece pouco? Realmente é. Então, faça algo a respeito.

Você pode experimentar novas oportunidades. Se abrir a novas ideias. Se entregar a antigos sonhos. O que você não pode é achar normal não ter satisfação no trabalho.

Obviamente, eu não acredito que todos os dias de trabalho são igualmente agradáveis, até porque, existem fatores internos e externos que influenciam diretamente em nossa rotina. Quero expressar que, os dias de trabalho devem terminar, em sua maioria, com uma sensação superior a de ‘dever cumprido’.

Uma proposta para confirmar se o seu tempo está sendo investido ou desperdiçado é a seguinte: permita-se responder a uma simples pergunta diariamente, durante uma semana, depois do seu trabalho: “Quantas vezes sorri e me senti bem hoje durante meu trabalho?”.

Sua resposta o ajudará a entender se há necessidade de mudança. Se não acreditar na eficiência do processo, experimente fazê-lo por um mês. A medida que as respostas se repetem, você perceberá que sua satisfação ou insatisfação não é um incidente isolado.

Aprenda a abrir mão da comodidade pela felicidade. Ao fazer isso, certamente se perguntará porque não o fez antes.

 

Publicado em 05/02/17 no Blog sobre tudo.

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